NÃO CORTEM OS CABELOS DE MARK WAHLBERG, POR FAVOR!!!

Uma agente federal tem a incumbência de levar uma testemunha em segurança, em um avião de pequeno porte, de uma pequena cidade para Nova Iorque. Porém, durante o voo o piloto se revela um sádico assassino contratado para dar fim a testemunha.

Com uma premissa até bem comum em filmes americanos de proteção à testemunha, esse prometia um elemento de tensão a mais, o piloto do avião sendo o assassino contratado a dar fim a testemunha. Fiquei curioso com essa temática, como desenrolar uma história de aproximadamente 90 minutos em um espaço tão pequeno.

Era um risco do filme ser ruim, claro que era, porém a direção estava a cargo de Mel Gibson assim como a produção do longa. Mas além disso tinha Mark Wahlberg como o vilão do filme, poxa, eu precisava ver isso.

Bem que dizem que Hollywood é uma fábrica de ilusões, fui realmente ludibriado pelo eterno Mad Max; o filme começa já atropelado, com a agente federal entrando em um quarto onde estava o contador perseguido por ela, sem muita explicação ele aceita se entregar e entregar seu empregador. Em um roteiro confuso onde a testemunha Winston (Topher Grace) não para de falar um minuto e uma agente confusa e insegura Michelle Dockery (Madolyn Harris) aparecem em um aeroporto de pequeno porte para entrar em um avião bimotor de aparência duvidosa. As interpretações de Topher e Madolyn são sofríveis, sem emoção, não convencem, seja em situação de perigo ou mesmo de insegurança, em qualquer uma na verdade.

Mark Wahlberg aparece como um piloto falastrão e assassino, e um péssimo assassino já que dentro de um tubo de metal somente com uma agente e um homem preso ele consegue ser dominado,o roteiro nem se preoucupa em manter o suspense sobre sua identidade, logo de cara seu disfarce cai por terra. Ainda aparece uma calvície no personagem de Mark Wahlberg que só reforça a decepção do filme pois foi uma péssima maquiagem. Durante o voo o assassino ameaça Winston falando que sabe onde a mãe dele mora, eles nem se deram ao trabalho de mostrar a mãe de Winston em perigo ou não. Um roteiro péssimo, a direção de Mel Gibson é inexistente, e os atores nem se esforçam para agradar, e Mark Wahlberg é um péssimo vilão que assim como Sansão tinha a força nos cabelos; o dom da interpretação  de Mark Wahlberg deveria estar em seus cabelos, para se ter noção o roteirista nem se deu ao trabalho de criar um nome para o personagem de Mark Wahlberg.

Ameaça no ar é um filme arrastado, sem graça e sem nenhuma empatia, na verdade ele nunca deveria ter saído do chão.

Espero que Mark Wahlberg nunca fique careca.

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